Intérpretes | Irente
de Juan Bernabeu, Magdalena Haubs, Manuel Araújo e Margarida Prates
(pianistas); no violoncelo, Catherine Strincks; no canto, a soprano Leonor
Barbosa de Melo
Comentário |
Margarida Prates
12 de
Outubro de 2013 | 21h45 | Teatro Académico de Gil Vicente
Fruto da
terrível gripe pneumónica, António Fragoso morreu aos vinte e um anos, em 1918,
anos em que havia terminado o curso superior de Piano, com nota máxima, no
Conservatório de Música de Lisboa. Depois umas merecidas férias na sua terra
natal, a Pocariça, concelho de Cantanhede, António Fragoso iria para Paris,
continuar os seus estudos, sob a direclão de Vincent D’Indy, na famosa ‘La
Scuola Cantorum’, para onde partiria oito dias após a sua morte.
Foi esta morte,
mas sobretudo a vida deste excelente pianista e compositor que tão cedo partiu,
que foi relembrada com um concerto comentado por Margarida Prates, onde alguns amigos
da ‘Academia Internacional de Música de Coimbra Aquiles Delle Vigne’ e outros artistas
amigos da Associação António Fragoso interpretaram algumas das suas composições
mais marcantes de piano, canto e música de câmara. E, se algumas das composições
não eram tocadas em Coimbra há mais de trinta anos, outras – entretanto descobertas
– foram apresentadas, pela primeira vez, neste “Reencontro com António Fragoso”.
No dia 13, pelas
10h30, foi celebrada uma missa em memória de António Fragoso, irmãos e pais, na
Igreja da Pocariça. Seguiu-se uma romagem ao cemitério local, onde foi colocada
uma coroa de flores junto aos seus restos mortais.
Foi, pois,
desta forma que, mais uma vez, se prestou uma merecida homenagem a quem muito
deu à Cultura portuguesa.
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